A Guerra no Congo - Uma Guerra Esquecida

       Muitos acreditam que a guerra mais violenta da atualidade é o conflito na Síria, tanto devido o apelo internacional, quanto pelos interesses de grandes potências no resultado final do conflito.

Contudo é na África, mais precisamente na República Democrática do Congo, onde esta ocorrendo o conflito mais sangrento desde a Segunda Guerra Mundial.

O conflito conhecido como a Grande Guerra Africana, que ocorreu no Congo entre os anos de 1998 e 2003. O país já era um barril de pólvora, com mais de 200 grupos étnicos. E o conflito teve como estopim a tentativa de depor o presidente Laurent Kabila (assassinado em 2001). Os rebeldes tinham apoio de outros países (Ruanda e Uganda). 

Os rebeldes chegaram próximos de tomar o poder, quando o governo congolês passou a receber apoio de Angola, Zimbábue e Namíbia, gerando um grande impasse no conflito.

Após pressão das potências ocidentais, entre elas a Grã-Bretanha, forçou os demais países africanos a sair do Congo e firmar um acordo para organizar o governo congolês.

A Grande Guerra Africana causou a morte de cerca de CINCO MILHÕES DE PESSOAS, DEZ VEZES MAIS QUE O CONFLITO NA SÍRIA.

Contudo diversos grupos armados ainda continuaram a espalhar o caos no interior do país. Para completar o “caldeirão de instabilidade”, o presidente Joseph Kabila deveria deixar o governo no final de 2016 e realizar eleições gerais, mas o mesmo não fez isso, um acordo político foi feito e o mesmo deveria permanecer no poder até o final de 2017, contudo as eleições no país foram marcadas para o final de 2018.

E estas eleições, segundo organizações internacionais, foram marcadas por fraudes, onde venceu Felix Tshisekedi, que segundo estas organizações, fez um acordo com Kabila para manter o poder com o mesmo grupo que domina o Congo a quase duas décadas.

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