Filmes - A jovem rainha Vitória




Prof. Pablo Michel Magalhães
Redação d'O Historiante


Com um reinado que perdurou durante 6 décadas e 4 anos, Alexandrina Vitória Regina, a rainha Vitória, foi uma das soberanas inglesas que mais tempo ocuparam o trono da Inglaterra (ao lado de Elisabeth I, com 45 anos de reinado, e Elisabeth II, atual rainha, com 60 anos envergando a coroa inglesa).

Em seu período de governo, posteriormente conhecido como Era Vitoriana, o Reino Unido assistiu à ascensão burguesa mercantil e a construção de uma política internacional à qual chamamos de colonialista, marcada pela ideia de expansão colonial inglesa na África e na Ásia. Muito por essa visão, a Inglaterra protagonizou conflitos (de claro interesse extrativista/comercial/colonial) como a Guerra da Crimeia (1853-1856) e a Guerra dos Boers na África do Sul (1899-1901).

O filme aqui sugerido, A Jovem Rainha Vitória, produção inglesa dirigida pelo canadense Jean-Marc Vallée, retrata os últimos dias de reinado de William IV, tio de Vitória (vivida no filme pela bela atriz Emily Blunt), e de como ela foi coroada rainha. Como havia completado 18 anos até a ocasião, não foi necessário um período regencial, para o desespero de sua protetora mãe e seu companheiro John Conroy (interpretado por Mark Strong), que pleiteava prestígio na corte inglesa.

Ao buscar retratar um lado mais sentimental de Vitória, o filme não se aprofunda nas questões políticas, sociais e econômicas do Reino Unido (embora as retrate). Em contraponto, realiza uma ótima adaptação da época vitoriana e da corte real inglesa. Entre seus amores, estão Albert (interpretado por Rupert Friend), príncipe da Bélgica, e o lorde Melbourne (Paul Bettany interpreta-o).

Entre a realeza e seu coração, a Vitória do filme é uma mulher, que ama e reina, que busca sua própria felicidade, mas que, acima de tudo, busca cumprir seu papel como líder de uma nação.

Aproveite e baixe o filme aqui n'O Historiante. Clique aqui!

Adquira o filme na Saraiva. Confira abaixo.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Baal: de divindade à representação demoníaca.

Dica Cultural - Música e clipe Do the evolution (Pearl Jam)

Álbum - Sob o Sol de Parador