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Mostrando postagens de junho, 2014

Greve é um direito Fundamental!

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                  Nos últimos meses temos assistido no Brasil a um pipocar de greves por todo o país e a resposta dos governos, ao invés de negociação, tem sido um ataque generalizado a esse legítimo direito.  Estamos vivendo um momento de cooptação de poderes como jamais visto na história deste país. Rasgam a Carta Magna sem cerimônias e tudo se resume ao avanço desenfreado da privatização de todos os serviços públicos em nome de grandes desvios de verbas e inimagináveis alianças politicas. A verdade é que os direitos dos cidadãos a cada dia mais estão sendo vilipendiados :  Militarização nas favelas,  genocídio, gentrificação,  perseguição política, tortura e pressão aos ativistas, expulsão de índios de suas terras centenárias e a frequente judicialização das greves.  Trabalhadores são ameaçados de demissão, sendo o caso dos metroviários o mais recente e com maior repercussão, mas não o único. Como podemos verificar nas reportagens destacadas abaixo:

Querem que eu torça...

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Aline Martins Redação d'O Historiante. Nessa Copa tenho me recusado a torcer pela seleção brasileira, também não torço contra. Simplesmente não torço. Procuro ignorar as partidas. Creio mesmo que a última Copa pela qual torci pela seleção, me emocionei e vibrei de verdade foi a de 1994. Tinha então 14 anos à época. Alguns amigos e familiares estranham, me questionam, me cobram. Querem que eu torça...

As festas de Junho no "Brazil", não são da Copa: Viva São João!!!!

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Tatiane Duarte Da Redação d´O Historiante   "A pregação de  São João Batista", de Francesco Ubertini Bacchiacca Pula a fogueira de São João! "Em toda a Europa os camponeses têm, desde tempos imemoriais, o costume de acender fogueiras em certos dias do ano e dançar e saltar à volta delas. Costumes desse tipo podem remontar, segundo as evidências históricas, à Idade Média, e sua analogia com costumes semelhantes observados na Antiguidade contribui, com forte coerência interna, para provar que sua origem deve ser procurada num período muito anterior à difusão do cristianismo. Na verdade, a mais antiga prova de sua ocorrência no norte da Europa nos é proporcionada pelas tentativas feitas pelos sínodos cristãos, no século VIII, para acabar com esses costumes, sob a alegação de que eram ritos pagãos. [...]. Mas a época em que geralmente essas festas dos fogos eram realizadas em toda a Europa é o solstício de verão, isto é, a véspera do solstício (23 de junho) ou o

A hora e a vez de Carolina Maria de Jesus: Um centenário de histórias

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Fernanda Moreira Redação d'O Historiante "Eu disse: O meu sonho é escrever! Responde o branco: Ela é louca. O que as negras devem fazer... É ir pro tanque lavar roupa."  "As oito e meia eu já estava na favela respirando o odor dos excrementos que mescla com o barro podre. Quanto estou na cidade tenho a impressão que estou na sala de visitas com seus lustres de cristais, seus tapetes de viludos, almofadas de sitim. E quando estou na favela tenho a impressão que sou um objeto fora de uso, digno de estar num quarto de despejo." Em 1960, o Brasil e o mundo conheciam Carolina Maria de Jesus. A "escritora favelada", a escritora "vira-lata" e tantas outras alcunhas que marcaram o lançamento de "Quarto de Despejo", obra que abria o caminho para uma série de livros publicados pela autora. Esse ano comemoramos o centenário de seu nascimento e nada melhor do que falar um pouco da vida e do trabalho desta escritora.   S